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| Portenhos ilustres: Maradona, Evita Perón e Carlos Gardel. |
A capital portenha certamente é uma daquelas
cidades especiais que dá vontade de voltar quantas vezes forem possíveis.
Além de estar perto do Brasil, tem “ares de Europa” sim, cenários inspiradores, uma arquitetura riquíssima, muito vinhos, doce de leite, empanadas, tango, bife de chorizo, etc. A gama de
atrações e delícias é vasta!!!
Por conta de política do Mercosul os visitantes
brasileiros não precisam apresentar passaporte ou visto de entrada para ingressar na
Argentina. Basta a carteira de identidade original (atenção: a carteira de
motorista não é aceita, e RG muito antigo ou danificado pode dar problema).
Os vôos partindo do Brasil aterrissam no Aeroporto de Ezeiza
(longe uns 50 minutos da região central) ou no Aeroparque Jorge Newburry que
fica há uns 3 km da região central. A vantagem de se chegar pelo Ezeiza é que
tem um freeshop enorme!!!
Os meios de transportes disponíveis para o deslocamento aeroporto-hotel são o transfer (creio que os pacotes ofereçam o serviço), ônibus e os táxis. Se você for utilizar táxi recomendo utilizar aqueles dos guichês de dentro do aeroporto. É mais seguro e os valores são tabelados. Não é só
em Buenos Aires, mas acho que devemos ter precauções nesse quesito
principalmente quando visitamos um país desconhecido. Tenho amigas que quase foram passadas “para trás” por um taxista no aeroporto de
Buenos Aires que tentou passar notas de pesos falsas! Para evitar esses
incidentes e não se estressar procure sempre pegar táxis oficiais que não há
perigo. Até por que o táxi em Buenos Aires é barato!
Outra dica importante: trocar alguns reais por pesos ali
mesmo no aeroporto para garantir o táxi! Em ambos aeroportos tem o Banco Nacíon!
Mas deixe para trocar moeda em casas de câmbio que não sejam nos aeroportos,
pois estas pagam menos que o valor oficial da moeda. Não se preocupem vocês
irão se deparar com inúmeras casas de câmbio pela cidade. E fiquem longe de espertinhos que trocam dinheiro na rua.
Lugares para ficar em Buenos Aires??? Fica a critério e gosto da cada um. Já fiquei na região central, próximo da Calle Florida, e o positivo
é que é bem movimentado por conta do comércio e próximo de muitos pontos turísticos. Outra vantagem é que os hotéis costumam ter melhores preços. Mas sinceramente, depois de
ficar na Recoleta meus conceitos mudaram!!! A Recoleta é um bairro
charmosíssimo, tranquilo, repleto de lojas, mercadinhos, delicioso de se caminhar, e o
melhor, sem a “muvuca” do centro. E fica muito próximo da região central. É
possível inclusive alugar um studio ou apartamento se a estadia for mais longa (os
preços são melhores que dos hotéis! Pesquisem!)
Não sei como vocês programam sua estadia, mas eu gosto de
inicialmente fazer aqueles passeios “city tour” oficial da cidade para sentir o
gostinho do que está por vir. Se não der tempo de visitar todos os pontos turísticos
ao menos os principais pontos vocês viram.
A
lgumas diquinhas que espero serem úteis: 1) Buenos
Aires está no mesmo fuso horário que Brasília, ou seja, a hora é a mesma,
exceto no período do horário de verão; b) A voltagem é 220V (muito importante para as mulheres!!!); 3) Se
você comprou produtos nacionais (argentinos) por valores superiores a $70 pesos
(por nota fiscal), e que tenham sido adquiridos nos comércios aderidos ao
sistema “TAX FREE Global Refund” (adesivo visível na vitrine ou caixa da loja),
você pode pedir o ressarcimento do valor de IVA nos aeroportos antes de ir
embora. Como proceder? Ao efetuar a compra, peça ao atendente o voucher para
reembolso. No aeroporto, apresente as notas fiscais e vouchers de
reembolso ao guichê do “Global Refund”; d) não sei se é a crise, mas diversas lojas,
bares e restaurantes por alguma razão surreal não aceitam cartão de
crédito/débito. Procurem se informar antes de comprar/comer.
Os Argentinos estão de parabéns, são mega educados, gentis, prestativos e qualquer informação que você precisar eles fazem questão de te explicar bem certinho. O turismo é forte na cidade de modo que é visível que adoram turistas, inclusive os brasileiros! Essa foi minha percepção nas duas vezes que visitei a cidade.
Claro que vemos diferenças desde o modo de vestir, a maneira de pensar e até a comida, mas já que irá até lá temos que aproveitar para viver dias diferentes e ocasiões que dificilmente voltarão a acontecer. Não adianta reclamar que não tem feijão ou é difícil encontrar um restaurante por quilo. Você é um turista, portanto tente se adaptar. Aí que está a graça!!!
Bora conhecer a
capital portenha!!!
